quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

escolho a cor que a dor me propõe.
escolho, porque a decisão é minha: sem preto, sem branco, sem cinza.

a cidade acorda da cor que eu quero.
amanhã azul, ontem azul, hoje bege.

ando escolhendo demasiadamente, resta-me o bege calcinha que eu não escolhera.

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