sábado, 23 de maio de 2009

Que estranho!

É estranho!
Chega a ser engraçado o aperto que tenho no peito acerca de cada coisa que penso. Pois é, eu penso!
Costumo sentir muita falta, sentir muito a presença, sentir que os detalhes se realçam aos meus olhos e sentir que "nada muda".
Sinto falta de muitas épocas na minha vida e agradeço por poder lembrar delas e, mais que isso, poder resgatá-las com quem viveu esses fragmentos de vida comigo seja nas conversas, nas cervejas, nas brigas, nos trabalhos - no "oi" e no "tchau".
Sinto a presença do futuro furando os olhos dos que já nem querem muito ver, sinto o futuro se aproximando. Um futuro que, na época que eu tinha 10 anos, parecia ilusão, parecia que nem ia acontecer. Mas o futuro que eu idealizava chegou, não da forma como eu idealizei, mas chegou!
Chegou furando os meus olhos e me mostrando que era de tal maneira e pronto, porém, chego eu com meus olhos protegidos por meus óculos dizendo que não e não, mudando meu futuro no meio do seu curso. Na verdade, não eram meus óculos, era eu mesmo, por isso, é triste saber que as pessoas não sabem que podem mudar ou que não sabem o quanto mudar, pois pra tudo existe dosagem.
Os detalhes... eu tenho medo dos detalhes e nunca sei o que realmente eles querem me dizer, por isso não dê atenção a esse detalhe.
E... tudo muda, mas muda de personagem, por que as histórias são recontadas a cada dia por pessoas diferente. A diferença das histórias são os detalhes delas, por isso, só dê atenção se a história for sua - você faz sua história!
Isso parece um texto de auto-ajuda, mas nem ajuda tanto, pois são devaneios de quem pensa como alguém que erra e nem corrige seus erros, pois esses erros ficam no passado e o passado não é pensado da mesma forma que o futuro o é.
fica a dica.