segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Não Vale a Pena

Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar

Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer

Que é uma pena
Mas você não vale a pena


Maria Rita

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Amizade.

O Ruan é meu amigs!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

vem cá, eu te conheço? SIM!

É foda conhecer as pessoas e saber que elas não ligam pro que não diz respeito a elas.
Que é fácil estar com alguém desde que os benefícios sejam revertidos para si.

Eu chamaria isso de egocentrismo!
Por mais que digam ser normal.
But I don't give a shit, that's what I think about this fucking people!
I KNOW YOU!

imagem, agora.

É difícil não perdermos tempo pensando nas coisas das quais gostamos ou achamos que é imporatante pra nós. Aglutina-se tudo ao presente factual, num turbilhão frenético ao passo que o presente me presenteia com novidades que não me fazem trocar o passado-mais-que-presente pelo presente-mais-que-eu-nem-tava-afim.
Acredito que se pensamos, se ainda existe dentro de nós é porque não acabou!
Por que insistimos tanto num final? por que algo acaba ou não, por que não permanecemos naquele vai-não-vai?
Talvez, porque o presente nos diga muito mais do que acreditamos ou damo-lo sentido inadequado.
Porque no presente temos um espelho, sem ser narcisista, que nos mostra a realidade pela qual temos o dever de nos apaixonar sem distinção... sem compaixão. Paixão nua e crua, com desapego.
Veneramos imagens mutantes assim como matantes são quem venera e quem venera nem percebe. Quanta falta faz um espelho?

Não sei!

Na verdade, eu queria saber quantos anos eu tenho!

domingo, 5 de julho de 2009

citando Spice Girls

You thought that you'd play me
And have things your way
So can you blame me
For walking away
What did I do to
Be treated so bad - treated so bad
Now you have lost me
And I was the best thing you'd ever had

eu nunca achei que Spice Girls cantaria a minha vida e eu percebo isso só agora. /risos

sábado, 23 de maio de 2009

Que estranho!

É estranho!
Chega a ser engraçado o aperto que tenho no peito acerca de cada coisa que penso. Pois é, eu penso!
Costumo sentir muita falta, sentir muito a presença, sentir que os detalhes se realçam aos meus olhos e sentir que "nada muda".
Sinto falta de muitas épocas na minha vida e agradeço por poder lembrar delas e, mais que isso, poder resgatá-las com quem viveu esses fragmentos de vida comigo seja nas conversas, nas cervejas, nas brigas, nos trabalhos - no "oi" e no "tchau".
Sinto a presença do futuro furando os olhos dos que já nem querem muito ver, sinto o futuro se aproximando. Um futuro que, na época que eu tinha 10 anos, parecia ilusão, parecia que nem ia acontecer. Mas o futuro que eu idealizava chegou, não da forma como eu idealizei, mas chegou!
Chegou furando os meus olhos e me mostrando que era de tal maneira e pronto, porém, chego eu com meus olhos protegidos por meus óculos dizendo que não e não, mudando meu futuro no meio do seu curso. Na verdade, não eram meus óculos, era eu mesmo, por isso, é triste saber que as pessoas não sabem que podem mudar ou que não sabem o quanto mudar, pois pra tudo existe dosagem.
Os detalhes... eu tenho medo dos detalhes e nunca sei o que realmente eles querem me dizer, por isso não dê atenção a esse detalhe.
E... tudo muda, mas muda de personagem, por que as histórias são recontadas a cada dia por pessoas diferente. A diferença das histórias são os detalhes delas, por isso, só dê atenção se a história for sua - você faz sua história!
Isso parece um texto de auto-ajuda, mas nem ajuda tanto, pois são devaneios de quem pensa como alguém que erra e nem corrige seus erros, pois esses erros ficam no passado e o passado não é pensado da mesma forma que o futuro o é.
fica a dica.

terça-feira, 17 de março de 2009

aparências, dependências!

Parece que hoje eu sou certeza!
Parece, ainda, que ontem eu me encaminhava para tal destino!

Os dias passam, o tempo passa e a uva passa!
Os pensamentos não passaram, ficaram. Porém, tornaram-se pensamentos mutantes quase como que da água pro vinho.
Não espero eu, achar-me um tanto quanto feliz com as decisões as quais eu tomo!
Mas certo de que o certo não é incerto, é a certeza de que quem planta sorriso colhe sorriso!
E que as folhas voam por que o vento sopra!

Assim como assopra com facilidade o que um dia senti, assopra hoje, numa brisa suave, a lágrima que nunca caiu, SEQUER existiu!

quinta-feira, 12 de março de 2009

não tem título.

vazio que não se preenche, que se enche e mete a boca.
não cala, fala até mais do que devia.

pedi pra ecutar!
escutei e me calei!

parece que não quero mais falar, tenho vergonha de olhar, não obstante, sei do que sinto dentro de mim!

queria um dia, sentar-me à mesa dum bar, pedir minha coca-cola e dizer três palavras!
e não serão pro garçom essas três palavras.