segunda-feira, 13 de julho de 2009

imagem, agora.

É difícil não perdermos tempo pensando nas coisas das quais gostamos ou achamos que é imporatante pra nós. Aglutina-se tudo ao presente factual, num turbilhão frenético ao passo que o presente me presenteia com novidades que não me fazem trocar o passado-mais-que-presente pelo presente-mais-que-eu-nem-tava-afim.
Acredito que se pensamos, se ainda existe dentro de nós é porque não acabou!
Por que insistimos tanto num final? por que algo acaba ou não, por que não permanecemos naquele vai-não-vai?
Talvez, porque o presente nos diga muito mais do que acreditamos ou damo-lo sentido inadequado.
Porque no presente temos um espelho, sem ser narcisista, que nos mostra a realidade pela qual temos o dever de nos apaixonar sem distinção... sem compaixão. Paixão nua e crua, com desapego.
Veneramos imagens mutantes assim como matantes são quem venera e quem venera nem percebe. Quanta falta faz um espelho?

Não sei!

Na verdade, eu queria saber quantos anos eu tenho!

Nenhum comentário: